Publicado em 07/06/2024 11h43 | Atualizado em 07/06/2024 11h54
Com o empenho da população do DF, a campanha CLDF Solidária arrecadou aproximadamente 11 toneladas de doações para apoiar o Rio Grande do Sul (RS), que se recupera após a catástrofe climática que assolou o estado no mês de maio. Uma segunda leva de donativos foi entregue nesta quinta-feira (6) para a Força Aérea Brasileira, na sede da casa legislativa.
O foco dessa etapa, que somou 4 toneladas, concentrou-se em cestas básicas, ração animal, roupas, bem como itens de higiene e limpeza. Na entrega, o presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz (MDB), enfatizou que este é apenas o começo da campanha: nos próximos meses, a FAB vai orientar a casa sobre quais itens serão necessários para a restruturação do estado. “Não podemos deixar cair no esquecimento, agora a solidariedade precisa continuar e aumentar”, incentivou o distrital.
“A Força Aérea fez um esforço descomunal para entregar todos os bens, mas isso não teria nenhum sentido se não tivéssemos o que transportar”, enalteceu o brigadeiro do ar Pontirolli, chefe da Assessoria Parlamentar e de Relações Institucionais do Comandante da Aeronáutica (Aspaer). Pontirolli acrescenta que as doações partiram da sociedade civil e que o volume de donativos superou as expectativas.
As doações foram centralizadas em três bases aéreas, nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. O esquema logístico usou modais de transporte aéreo, ferroviário, rodoviário e marítimo, a depender da urgência dos itens específicos a serem distribuídos.
Vice-presidente da casa legislativa, Ricardo Vale (PT) celebrou o engajamento com que a população abraçou a iniciativa. “A Câmara é considerada a casa do povo e a população do DF participou ativamente deste processo de ajudar os nossos irmãos do Rio Grande do Sul”, destacou.
A campanha mobilizou até mesmo torcidas rivais de times de futebol, que se reuniram pela causa solidária. Outro suporte veio dos colaboradores da Câmara, que se voluntariaram para promover a triagem e o empacotamento dos donativos.
Daniela Reis - Agência CLDF